TERTULIANO AYRES DIAS

 

TERTULIANO AYRES DIAS  - nomeado pelo Interventor Federal do Rio Grande do Norte.

Mandato:

21 de junho de 1932 - 1 de novembro de 1932

Natural da cidade de Pau dos Ferros, Estado do Rio Grande do Norte, nascido no dia 27 de abril de 1892, filho de José Ayres Afonso e de Maria Honorata Aires, Quando ainda era adolescente, em as terra natal, começou a estudar música, sendo professor e maestro de uma sinfônica;

Seu Terto, como era tratado, por todos, foi casado com duas vezes, a primeira com dona Laura Palmeira, desse enlace nasceram cinco filho, mas com o falecimento dele, ele então contraiu núpcias com dona Maria Madalena Aires, desse enlace nasceram dois filhos, Viveu em sua cidade até 1919, emigrou para Mossoró, chegando aqui no dia 11 de junho de 1919, aos 27 anos de idade, devido um grave incidente politico resultou NA MORTE DE UM DOS SEUS IRMÃOS. Em Mossoró, estabeleceu-se no ramo de padaria, em 1920, mas devido à concorrência não obteve êxito, então se associou com o fotógrafo JOSÉ OCTÁVIO e juntos montaram um atelier fotográfico. Com seu caráter conquistou a simpatia de muitas pessoas, fazendo grandes amizades.

Era um homem muitos simples e respeitado por onde passava, entrou também para o mundo da maçonaria, era também um industrial pioneiro, em 1922 montou uma fábrica de chocalhos, sendo um grande movimento deste ramo de negócios, vendendo em todo o Estado do Rio Grande do Norte e nos estados vizinhos, chegando até mesmo fazer exportação. Ele foi o sócio fundador da primeira firma de fundição que surgiu nesta região, a sua razão social era JOSÉ AIRES E FILHOS ,onde fabricava chocalhos, mas para seu Terto    Aires se aperfeiçoar melhor nste ramo, em 1+924 foi até Recife-PE E LOGOEM SEGUIDA AO Rio de Janeiro, dando um grande passo para o seu desenvolvimento. Esta empresa de fundição durou por muito tempo na cidade de Mossoró e teve grande desenvolvimento.

Segundo o escritor DAVID DE MEDEIROS, em seu livro CARTAS DE SALAMANCA, ele diz o seguinte sobre seu Terto Ayres: ‘Terto Aires, por solicitação dos proprietários de salinas, também empreendeu uma série de atividades que visavam a modernizar o nosso parque salineiro. Para tanto, resolveu visitar fundições em outras cidades, como foi o caso do Rio de Janeiro. Além de considerável avanço para o segmento industrial e, consequentemente, para a região, a mecanização também se tornou instrumento de desenvolvimento da indústria do sal. Vale ressaltar que, nos anos seguintes, a sua movimentada oficina terminou por constituir uma referência em sua área de atuação: a fundição

Terto Ayres também entrou para as áreas da pecuária e da agricultura.

No governo de Terto Ayres tinha muita dificuldade, ainda por motivo da grande seca que estava acontecendo em todo o Nordeste, além do mais, ele teve que enfrentar a resolução Constitucionalista, que estava acontecendo em São Paulo.

Em pouco tempo, como os outros, não conseguiu executar no seu governo, nenhum trabalho nesta cidade. Ele apenas deu continuidade aos serviços que foram iniciados pelos seus antecessores.

Também no seu período mudaram alguns nomes de ruas existentes em Mossoró. Seu Terto Ayres estabeleceu o Decreto nº 310, de 25 de julho de 1932, que nenhuma RUA TIVESSE O NOME DE PESSOAS VIVAS. Pois a homenagem só séria justa àquelas pessoas que em vida fizeram algo em coletividade.

Segundo Damião Sabino, Seu Terto foi presidente da Liga Operária, da União dos Choferes e Mecânicos de Mossoró e da Loja Maçônica 24 de Junho

Tertuliano Ayres Dias faleceu no dia 23 de fevereiro de 1983, na cidade de Mossoró e foi sepultado no Cemitério São Sebastião. Na cidade de Mossoró. Depois do seu falecimento vieram as homenagens a este grande homem de bem, o prefeito Dix-huit Rosado, pelo Decreto nº 311, de 16 de maio de 1983, deu o nome de Terto Ayres a uma das praças localizadas no Conjunto Abolição IV, ainda a uma escola de 1º Grau, localizada  na Rua Francisco Holanda, no bairro Alto São Manoel, inaugurada no dia 28 de setembro de 1982, mantida pela Loja Maçônica 24 de junho

FONTE – LIVRO  ADMINISTRADORES DE MOSSORÓ, DE LINDOMARCOS FAUSTINO